sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Inutilidades

Já disse que não fui uma pessoa que nasceu com o dom da paciência, então muitas coisas ditas pequenas causam pequenos incômodos em mim. Um deles, que vem sendo testado a cada dia na faculdade, é ter que aturar aqueles caras que pensam que encantam falando alto, imitando muito mal qualquer tipo de pessoa, fazendo voz de carioca, entre outras coisas idiotas que não é necessário comentar.
Levantando em consideração que muitos diriam tipo que é uma pessoa muito bem de vida e blá blá blá, porem eu tenho outra explicação para isso.
Acredito que essas pessoas, gostam de chamar atenção para si, por serem pessoas totalmente carentes e sem autoconfiança, por isso, precisam ficar a todo tempo testando seu reconhecimento diante ao outro. Chamar atenção apenas por ser boa pessoa, legal ou sei lá, não os satisfaz, precisam chamar a atenção, incomodar, para se sentirem úteis.
Então em um curso extremamente corrido, onde cada aula deve ser extraída ao máximo, temos que aturar esse tipo de pessoa que distrai o professor com algum comentário inútil, alguma gozação que não será motivo de riso. Sei que não estou exagerando, pois aprecio pessoas extrovertidas, bem-humoradas, mas, existe uma diferença muito grande em ser engraçado e em ser bobo.
Claro que eu não sou ninguém pra julgar ninguém, sou humana e tenho minhas falhas, ao certo posso dizer que ser assim não é um deles rs! Tenho muitas falhas, como ser mal-humorada, grossa, metódica e etc.... Mas aqueles que se incomodam, primeiro que se fodam, segundo, o blog é meu e escrevo o que quiser quem se incomoda que escreva e opine!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Poder feminino!

Há muitas coisas que são ditas sobre a mania das mulheres (em sua maioria) em comprar mais quando estão na companhia de outras mulheres. Acredito que isso seja dado ao fato que em primeiro lugar, o homem não gosta de fazer companhia para mulheres em compras e etc, há exceções é claro, existem aqueles homens que gostam sim de fazer compras de vez em quando, geralmente quando ganham algo em troca desse sacrifício (entendem o que eu digo, não?) e em segundo lugar, eles são uma péssima companhia para essas horas, podam todos os tipos de idéias que temos, ou tem péssimo gosto, junto com um péssimo humor, enfim, preferível ficar horas a fio sozinha a ter uma companhia dessas.
Explicando um pouco dessa necessidade feminina, posso dizer que este final de semana pude presenciar este fato.
No ultimo sábado, acordei com uma puta dor nos ombros, resultado de um colchão reserva, pois o meu colchão que me acompanhou praticamente minha vida inteira me deixou na mão. Então assim que encontrei minha mãe na cozinha, avisei que iria comprar um colchão a tarde. Tomei meu café e subi novamente para meu quarto para arrumá-lo, pois a maloca acumulada da semana era enorme, ao começar a arrumar minha roupas, comecei a me dar conta que meu guarda-roupa estava ficando pequeno para o número de roupas que tenho (tudo bem que pode ser exagero, mas foda-se o guarda-roupa é meu), então decidi também trocar meu guarda-roupa.
Então, eu e minha mãe depois do almoço fomos ver as coisas que eu queria comprar, entramos na primeira loja, começamos a olhar os guarda-roupas, nada muito maior que o meu, precisava mesmo de um cabideiro maior. Fomos olhando, mas claro, como boas mulheres, não olhamos apenas o que tínhamos que comprar, assim que bati o olho em conjunto de móveis embutidos, não consegui olhar nenhum outro guarda-roupa. Pedi para a vendedora fazer todos os orçamentos, dos guarda-roupas com cama embutida, claro que todos eles estavam muito além do que eu pretendia gastar, mas o desejo era tanto, que não estava pensando mais direito, desde pequena tenho vontade de ter esse tipo de móvel no meu quarto, principalmente, porque meu quarto não é muito grande, então qualquer móvel que pense em colocar tenho que pensar no que eu vou tirar.
Como minha mãe estava achando boa a idéia de querer trocar meus móveis, pois acredito que ela tenha pensado, que pensar em mudar os móveis significa que eu não sairia de casa tão cedo, então ela não brecou o meu impulso.
Como eu ainda estava um pouco lúcida, fomos fazer orçamentos em outras lojas, neste meio tempo minha tia ligou no meu celular para saber onde estávamos, eu disse o que estávamos fazendo e ela disse que iria nos encontrar.
Quando ela chegou voltamos a primeira loja, onde já tinha me decidido em comprar o móvel embutido, assim que ela chegou, avisou que não ia comprar nada (essa frase é uma verdadeira braga para mulheres, pois quando dita, imediatamente toma o sentido contrário!)
Enfim terminei de fazer os ajustes necessários, mas me dei conta que havia esquecido o real motivo da saida, o colchão! Mais uma coisa no orçamento, que no final das contas não saiu tão caro, mas isso claro foi uma tática da vendedora, que primeiro me disse um preço exorbitante, tirando todas as minhas possibilidades de compra. Quando estava saindo ela veio a mim dizendo que com a concessão do gerente me daria um desconto, me deixando fantasiar um pouco mais, ainda assim sai para ver outros orçamentos, quando voltei, ela pensou na minha idade, fez um calculo rápido na cabeça de quanto deveria ganhar por mês e quando BIM!!!, o preço exato para a compra.
Tudo comprado, com direito a um travesseiro de brinde, fomos embora, mas não sem antes, minha tia olhar umas cômodas, e olha aqui, ali e BIM, BIM!!!, a frase maldita se manifestou, ela comprou uma cômoda e ainda uma cadeira.
Claro que saímos satisfeitas, poderíamos ter ido direto para casa, mas não, fomos dar uma “olhadinha” em outras lojas, compramos uma coisinha aqui e ali e entramos numa loja de colchão, por que minha tia queria “olhar” um colchão para meu primo. Conversa vai e conversa vem, o vendedor disse o preço que ela queria ouvir, dito isso ela olhou pra minha mãe e disse com uma cara de choro “Ahhh Suely, não saio mais com você!!!”, claro que caímos na gargalhada, até o vendedor fez gracinha.
Comprado o colchão, minha mãe teve a idéia de comer alguma coisa, pois estávamos a tarde inteira na rua, sugeri que fossemos a um supermercado próximo que era mais fácil, que idéia a minha!
Quando entramos, minha mãe já foi direto pegar um carrinho, imediatamente olhei pra minha tia e disse “Não íamos só comer aqui na lanchonete?”, minha tia e minha mãe começaram a rir e assim fomos compras algumas coisas para casa.
Fomos comer no final das contas e finalmente iamos para casa, umas 20h, claro minha mãe chegou toda doce para que meu pai não perguntasse o que ela tinha comprado, mas meu pai já nos conhece a muito tempo né, logo sacou que não tínhamos ido apenas comprar bala rs! Ele falou, minha mãe riu e esquecemos. Mais tarde já deitada, fiquei pensando no dia e não pude deixar de pensar, que se eu tivesse ido sozinha apenas com o meu primeiro objetivo que era o colchão, teria comprado apenas ele, se minha tia não tivesse ido nos encontrar, não teria comprado mais coisas.
Parece que somos unidas a objetivos comuns, esse dia era comprar, outro dia pode ser para falar mal dos homens, falar sobre sexo, sempre é assim quando mulheres se reúnem, por mais que não queiram, acabam fazendo ou falando coisas que não estavam previstas. Esse é o tão citado poder feminino.
Mas enfim, quarto novo, hora de novas lembranças!