sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Inutilidades

Já disse que não fui uma pessoa que nasceu com o dom da paciência, então muitas coisas ditas pequenas causam pequenos incômodos em mim. Um deles, que vem sendo testado a cada dia na faculdade, é ter que aturar aqueles caras que pensam que encantam falando alto, imitando muito mal qualquer tipo de pessoa, fazendo voz de carioca, entre outras coisas idiotas que não é necessário comentar.
Levantando em consideração que muitos diriam tipo que é uma pessoa muito bem de vida e blá blá blá, porem eu tenho outra explicação para isso.
Acredito que essas pessoas, gostam de chamar atenção para si, por serem pessoas totalmente carentes e sem autoconfiança, por isso, precisam ficar a todo tempo testando seu reconhecimento diante ao outro. Chamar atenção apenas por ser boa pessoa, legal ou sei lá, não os satisfaz, precisam chamar a atenção, incomodar, para se sentirem úteis.
Então em um curso extremamente corrido, onde cada aula deve ser extraída ao máximo, temos que aturar esse tipo de pessoa que distrai o professor com algum comentário inútil, alguma gozação que não será motivo de riso. Sei que não estou exagerando, pois aprecio pessoas extrovertidas, bem-humoradas, mas, existe uma diferença muito grande em ser engraçado e em ser bobo.
Claro que eu não sou ninguém pra julgar ninguém, sou humana e tenho minhas falhas, ao certo posso dizer que ser assim não é um deles rs! Tenho muitas falhas, como ser mal-humorada, grossa, metódica e etc.... Mas aqueles que se incomodam, primeiro que se fodam, segundo, o blog é meu e escrevo o que quiser quem se incomoda que escreva e opine!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Poder feminino!

Há muitas coisas que são ditas sobre a mania das mulheres (em sua maioria) em comprar mais quando estão na companhia de outras mulheres. Acredito que isso seja dado ao fato que em primeiro lugar, o homem não gosta de fazer companhia para mulheres em compras e etc, há exceções é claro, existem aqueles homens que gostam sim de fazer compras de vez em quando, geralmente quando ganham algo em troca desse sacrifício (entendem o que eu digo, não?) e em segundo lugar, eles são uma péssima companhia para essas horas, podam todos os tipos de idéias que temos, ou tem péssimo gosto, junto com um péssimo humor, enfim, preferível ficar horas a fio sozinha a ter uma companhia dessas.
Explicando um pouco dessa necessidade feminina, posso dizer que este final de semana pude presenciar este fato.
No ultimo sábado, acordei com uma puta dor nos ombros, resultado de um colchão reserva, pois o meu colchão que me acompanhou praticamente minha vida inteira me deixou na mão. Então assim que encontrei minha mãe na cozinha, avisei que iria comprar um colchão a tarde. Tomei meu café e subi novamente para meu quarto para arrumá-lo, pois a maloca acumulada da semana era enorme, ao começar a arrumar minha roupas, comecei a me dar conta que meu guarda-roupa estava ficando pequeno para o número de roupas que tenho (tudo bem que pode ser exagero, mas foda-se o guarda-roupa é meu), então decidi também trocar meu guarda-roupa.
Então, eu e minha mãe depois do almoço fomos ver as coisas que eu queria comprar, entramos na primeira loja, começamos a olhar os guarda-roupas, nada muito maior que o meu, precisava mesmo de um cabideiro maior. Fomos olhando, mas claro, como boas mulheres, não olhamos apenas o que tínhamos que comprar, assim que bati o olho em conjunto de móveis embutidos, não consegui olhar nenhum outro guarda-roupa. Pedi para a vendedora fazer todos os orçamentos, dos guarda-roupas com cama embutida, claro que todos eles estavam muito além do que eu pretendia gastar, mas o desejo era tanto, que não estava pensando mais direito, desde pequena tenho vontade de ter esse tipo de móvel no meu quarto, principalmente, porque meu quarto não é muito grande, então qualquer móvel que pense em colocar tenho que pensar no que eu vou tirar.
Como minha mãe estava achando boa a idéia de querer trocar meus móveis, pois acredito que ela tenha pensado, que pensar em mudar os móveis significa que eu não sairia de casa tão cedo, então ela não brecou o meu impulso.
Como eu ainda estava um pouco lúcida, fomos fazer orçamentos em outras lojas, neste meio tempo minha tia ligou no meu celular para saber onde estávamos, eu disse o que estávamos fazendo e ela disse que iria nos encontrar.
Quando ela chegou voltamos a primeira loja, onde já tinha me decidido em comprar o móvel embutido, assim que ela chegou, avisou que não ia comprar nada (essa frase é uma verdadeira braga para mulheres, pois quando dita, imediatamente toma o sentido contrário!)
Enfim terminei de fazer os ajustes necessários, mas me dei conta que havia esquecido o real motivo da saida, o colchão! Mais uma coisa no orçamento, que no final das contas não saiu tão caro, mas isso claro foi uma tática da vendedora, que primeiro me disse um preço exorbitante, tirando todas as minhas possibilidades de compra. Quando estava saindo ela veio a mim dizendo que com a concessão do gerente me daria um desconto, me deixando fantasiar um pouco mais, ainda assim sai para ver outros orçamentos, quando voltei, ela pensou na minha idade, fez um calculo rápido na cabeça de quanto deveria ganhar por mês e quando BIM!!!, o preço exato para a compra.
Tudo comprado, com direito a um travesseiro de brinde, fomos embora, mas não sem antes, minha tia olhar umas cômodas, e olha aqui, ali e BIM, BIM!!!, a frase maldita se manifestou, ela comprou uma cômoda e ainda uma cadeira.
Claro que saímos satisfeitas, poderíamos ter ido direto para casa, mas não, fomos dar uma “olhadinha” em outras lojas, compramos uma coisinha aqui e ali e entramos numa loja de colchão, por que minha tia queria “olhar” um colchão para meu primo. Conversa vai e conversa vem, o vendedor disse o preço que ela queria ouvir, dito isso ela olhou pra minha mãe e disse com uma cara de choro “Ahhh Suely, não saio mais com você!!!”, claro que caímos na gargalhada, até o vendedor fez gracinha.
Comprado o colchão, minha mãe teve a idéia de comer alguma coisa, pois estávamos a tarde inteira na rua, sugeri que fossemos a um supermercado próximo que era mais fácil, que idéia a minha!
Quando entramos, minha mãe já foi direto pegar um carrinho, imediatamente olhei pra minha tia e disse “Não íamos só comer aqui na lanchonete?”, minha tia e minha mãe começaram a rir e assim fomos compras algumas coisas para casa.
Fomos comer no final das contas e finalmente iamos para casa, umas 20h, claro minha mãe chegou toda doce para que meu pai não perguntasse o que ela tinha comprado, mas meu pai já nos conhece a muito tempo né, logo sacou que não tínhamos ido apenas comprar bala rs! Ele falou, minha mãe riu e esquecemos. Mais tarde já deitada, fiquei pensando no dia e não pude deixar de pensar, que se eu tivesse ido sozinha apenas com o meu primeiro objetivo que era o colchão, teria comprado apenas ele, se minha tia não tivesse ido nos encontrar, não teria comprado mais coisas.
Parece que somos unidas a objetivos comuns, esse dia era comprar, outro dia pode ser para falar mal dos homens, falar sobre sexo, sempre é assim quando mulheres se reúnem, por mais que não queiram, acabam fazendo ou falando coisas que não estavam previstas. Esse é o tão citado poder feminino.
Mas enfim, quarto novo, hora de novas lembranças!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Último Grão



Não demora agora
Há tanto pra gente conversar
Eu desejo e vejo, a rua você atravessar
E os teus passos largos já não me incomodam
Não te acompanho mais, caminho do meu modo
Teus olhos turvos, pouco sinceros
Não me atormentam quanto mais eu enxergo

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

Tá na minha frente
Não se perturbe verdade é pra falar
Sei que vai morrer um pouco
Mas ainda há tanto pra lembrar
O teu sorriso lindo, indefinido
Suas mãos tão quentes atravessando o meu vestido

Palavras que falávamos simultaneamente
No meu ouvido o teu discurso indecente

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso...

Às vezes o amor
Escorre como areia entre os dedos
Não tem explicação para tantos erros
É melhor partir
Antes do último grão cair

Eu e você, podia ser
Mas o vento... mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

Eu e você, podia ser
Mas o vento mudou a direção
Eu e você e essa canção
Pra dizer adeus ao nosso, ao nosso coração

Isabella Taviani

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Luxúria




Luxúria
Isabella Taviani

Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...

Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...

Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...

Sou um encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...

Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Eu quero é beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Nunca mais esfriar
Minha febre...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meu Pedacinho do Céu


Já ouvi muitas histórias de avós de amigos meus, algumas avós normais, outras nem tão legais, mas todas em sua essência Avós.
Muitas vezes pensei em escrever as histórias de minha avó, mas sempre acabava escrevendo outras historias e as deixando de lado.
Hoje, já não sabendo mais como expressar minha dor, tentarei escrever algumas coisas para meu “Pedacinho de Céu”.

Desde que comecei a aprender a escrever perguntava a minha mãe - Por que a gente chama a vovó de Ceça se o nome dela é Josefa? - Minha mãe nunca soube me explicar, com o tempo acostumei e ela era minha vovó Ceça e para todos a Dona Ceça.
Minha avó era a senhora mais linda que já conheci, aquela avó que todo neto gostaria de ter, exatamente como as avós são retratadas nos contos infantis, baixinha, rechonchuda e com o cabelo branquinho, branquinho, igualzinho a uma nuvem. Morava em Lagarto, cidade do interior de Sergipe, onde todos se conhecem, as portas e as janelas das casas dão direto para a rua (isso me lembra aquela música “Ta me esperando na janela ai ai...”).
Fazia tudo o que era possível pelos seus netos, passando muitas vezes por cima das opiniões de seus filhos. Cozinhava como ninguém, sua melhor receita eram seus biscoitos açucarados, não tinha uma vez que íamos a sua casa que ela não fazia aqueles biscoitos para mim. Tudo o que ela fazia era bom, tudo tinha um gosto especial, era feito com muito amor e carinho, pois como ela mesma dizia, era o que podia fazer para mimar seus netos.
A lembrança mais doce que tenho dela, foi quando minha mãe estava prestes a dar a luz ao meu irmão, minha avó tinha vindo para São Paulo para ficar uns dias em nosso apartamento. Quando minha mãe foi para o hospital, fiquei com minha avó. Lembro exatamente de como era passar o dia com ela, ela ficava sentada em sua cadeira (tinha uma cadeira exatamente igual na casa de cada filho) com os pés repousados em um banquinho e lá ficava fazendo crochê, o dia todo, só se levantava para preparar algo para mim ou para pegar seu terço. Ficamos ali, ela em sua cadeira e eu ao seu lado, segurando suas linhas de crochê. Tínhamos nossas diferenças apenas na hora de escolher o canal de TV, ela sempre assistia à novela, qualquer uma e eu na época os desenhos, mas no final entravamos em um acordo.
Todas as vezes que íamos até sua casa, ela preparava os quartos, fazia diversos tipos de comida e sempre estava disposta a agradar. Minha vó não era do tipo que ficava dando beijinho ou abraçando, herança herdava da família Viana, que é um tanto discreta em relação a demonstrar sentimentos.
Adorava quando ela contava as histórias de minhas tias e meus tios quando eram jovens, principalmente de minha mãe. Ela era a sogra perfeita, nunca a vi se intrometer na vida de seus filhos a não ser para lhes dar conselhos quando lhe era pedido. Meu pai a amava, lembro que ela sempre dizia que só meu pai conseguiu amansar minha mãe rs e que apesar dos defeitos ele era muito bom pra ela e quando dizia isso fazia questão de me lembrar que todos os bons homens sempre tem grandes defeitos.
Dela herdei minha característica mais eminente, ela não era de falar muito, não me lembro de nenhum momento em que ela tinha conversas longas, característica passada a minha mãe e conseqüentemente a mim.
Mas o tempo foi ingrato com ela, primeiro foi a diabete que lhe tiro um de seus prazeres favoritos, os doces, depois passou a andar com a ajuda da bengala e ter falha na audição, o que sempre gerava cenas engraçadíssimas dela com a TV. Foram muitas as vezes em que acordei cedissímo (as 6 da manhã, horário da missa na TV) porque a o som da televisão estava muito alto, mas nunca reclamávamos, ao contrário dela que sempre achava que incomodava, como sempre foi muito independente, não se sentia confortável quanto tínhamos que ajudá-la a andar ou quando mexíamos em sua cozinha, território que com muito esforço de minha tias, ela teve que abrir mão, pois não tinha mais forças em seus braços para cozinhar.
Pena que minha convivência com ela foi diminuindo quando comecei a trabalhar, não tive mais férias, ou então quando as tinhas não tinha dinheiro para viajar. Este ano, minha motivação maior, era saber que iria para Aracaju no final do ano e iria reencontrá-la depois de alguns anos pois seria feita uma festa em comemoração aos seus 90 anos.
Mas Deus não me deu a chance de vê-la mais uma vez, ela veio a falecer em 03 de Setembro de 2009 depois de alguns dias internada. A noticia me foi dada pela minha mãe quando cheguei em casa e a encontrei deitada sozinha no sofá e no escuro. Descrever a dor que me causo e ainda me causa sua perda talvez seja impossível, minha dor só não se compara a dor de minha mãe que não pode estar ao lado de minha avó nos últimos momentos de sua vida.
Não tenho sequer uma recordação ruim de minha avó, se houve algum momento ruim este com certeza foi apagado pelas vastas lembranças boas.
Poderia me lamentar por muitas coisas, por não ter tido tanto contato com minha avó durante os anos que não fui visitá-la, ou por não ter feito por ela coisas que outros netos fizeram, mas eu sei que ela me amava e como amava, em sua casa havia uma estante apenas para as fotos de seus netos e seus bisnetos e é por isso que sei que ela nunca teve algum tipo de mágoa por não termos podido estar sempre ao lado dela. Sei que agora ela está ao lado do seu tão amado marido, meu avó Almeida, que partiu a 20 anos, exatamente no dia do meu aniversário, olhando por todos nós, assim como ela sempre fez, em toda sua vida.
Não pude me despedir dela, mas guardo em meu coração todas as suas lembranças e sei que ela sempre será lembrada por mim como a melhor avó que pude ter e por ser a mais doce lembrança de minha vida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O amor não tira férias




Sempre quando nos identificamos com um filme, existe aquela frase ou aquele momento que te toca e a faz sentir como se tivessem tirado as palavras de sua boca, aqui estão algumas frases desse filme, muito bom por sinal!

"Porque eu sempre sinto atração por uma pessoa que não é boa? - Eu acho que eu sei essa resposta, porque você espera estar enganado, e sempre que ela faz uma coisa que mostra que ela não é boa você ignora, e sempre que ela age bem e te surpreende ela te reconquista. E ai você esquece a idéia de que ela não serve pra você."

"Você machucou meu coração e agiu como se tudo fosse minha culpa, como se eu interpretasse tudo errado um mal entendido meu, e eu estava muito apaixonada por você pra ficar com raiva, e fiquei me punindo. ACABOU. Essa coisa tóxica e doentia entre nós finalmente acabou! É um milagre!Eu não estou mais apaixonada por você! Eu preciso viver minha vida agora, e você não faz mais parte dela."

"Ele não estava apaixonado por mim como eu pensava. Estou tentando dizer que compreendo como é se sentir pequeno e insignificante como ser humano. Como isso dói em lugares que nem sabíamos existir lá dentro. E não importam seus novos cortes de cabelo, suas novas academias, nem os copos de vinho que beba com as amigas; quando se deitar, continuará relembrando cada detalhe, e se perguntando o que fez de errado ou porque não percebeu. E como pôde, por aquele breve momento, achar que era feliz? Pode até se convencer que ele vai se tocar e aparecer na sua porta. E depois de tudo isso, seja lá o tempo que demorar, você vai para um lugar diferente e conhece gente que a faz se sentir querida, e os pequenos pedaços da sua alma finalmente retornarão. E toda aquela bagunça, todo aquele tempo que você perdeu na sua vida finalmente começarão a desaparecer."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

LUTO

Descanse em paz Vovó =(

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reflexão

Conversando hoje com uma amiga, relembramos de várias coisas que já aconteceram conosco e ela me falou algo que fiquei pensando - Quando estávamos no colégio, achei que minha vida seria totalmente diferente! - A primeira coisa que me veio à cabeça, foi que eu também achava que com 23 anos minha vida seria diferente do que é agora..
Lembro-me que se alguém me perguntava como imaginava minha vida dali a 5 anos, minha resposta sempre era - Quero estar casada aos 23, ter concluído minha faculdade e ser independente! Claro que com 18 anos, apesar de muitas pessoas já terem muitas historias para contar e bastante experiência de vida, eu não era uma dessas pessoas. Sempre fui o que podemos dizer uma garota normal, ou seja, estudava, era sustentada pelos meus pais, não tinha nenhum relacionamento sério, me divertia com meus amigos, entre outras coisas que uma garota de 18 fazia (acho que as coisas que eu fazia as garotas de 18 anos hoje em dia não fazem mais, mas deixa pra lá rs).
Não me arrependendo de nada que fiz até meus 18 anos. Depois disso, muitas coisas mudaram, comecei a trabalhar, ampliei meu grupo de amigos, comecei a me relacionar sério com outras pessoas. Aprendi a dar valor ao que recebia, ou seja, uma miséria, meus pais ainda me sustentavam, mas agora só nas emergências, comecei a ter decepções amorosas, entre outras coisas.
Mas a coisa mais notória, foi que eu passei a não ter mais objetivos próprios, estranho dizer isso agora, pois só escrevendo pude me dar conta, que passei ao menos uns 3 anos sem pensar nas coisas que queria pra mim. Eu pensava em casar, mas não porque gostava da pessoa e sim pelo tempo de relação, eu pensava em me formar, mas não para ter conhecimento e sim para meu pai parar de pesar na minha. Tudo que eu fazia, fazia em prol de alguém ou para algo, mas nunca pra mim.
Mas como uma boa teimosa que sou, aprendi quebrando a cabeça, a cara, tudo que se possa imaginar, mas aprendi. Se disser que não me arrependo de muitas coisas durante esses últimos três anos, estaria mentindo, gosto de pensar que desses três anos só tiro as experiências e o resto simplesmente apaguei da minha memória. É como se no dia 15 de Janeiro de 2009, fosse dado meu segundo bilhete premiado.
Este está sendo o ano que estou buscando alcançar todos os meus objetivos, sem exceção, tudo aquilo que me prometi fazer no inicio do ano, estou cumprindo.
Terminei minha primeira faculdade, descobri no que realmente quero trabalhar e por isso estou seguindo rumo à segunda facu. Tirei o ano só para minhas prioridades, voltei a fazer tudo àquilo que curtia fazer sozinha, reaprendi a gostar da minha própria companhia, não entrei em relacionamentos furados, soube dizer não na hora certa e soube aproveitar apenas quando tive a necessidade. Intensifiquei meu relacionamento com verdadeiros amigos, abri mão de companhias que nada de bom me trazia e bati minhas asas em busca novas oportunidades.
Estabilizei-me em um emprego, mesmo não sendo ele o meu objetivo, mas é através do pagamento dele que estou arcando com os custos do quero fazer e até atingir meu objetivo é nele que vou ficar. Passei a gastar apenas o que recebo e investir naquilo que terei retorno. Enfim, cresci como pessoa, principalmente como mulher.
Então hoje com 23 anos, sou independente, estou na minha segunda faculdade e graças a Deus não estou casada, pois certamente seria infeliz e não teria tempo de escrever rs! Colocando na balança, creio que tudo está seguindo bem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A pescada

Já ouviram aquela história, que se não está aberto para conhecer novas pessoas, elas não chegam até você? Pois bem, creio que seja pior ainda quando se está capotada e alguém tenta se aproximar.
Vou explicar melhor! Em um dia normal de trabalho, sai às 18 horas e iria me encontrar com minha amiga Janice para jantarmos juntas, o que geralmente fazemos uma vez por semana. Fui para o ponto e fiquei esperando pelo ônibus, neste dia estava literalmente capotada, não havia dormido bem, então em qualquer lugar que me encostasse pegaria no sono.
Peguei o ônibus e observei que só havia dois lugares no fundo, um dos lugares era ao lado de um rapaz bonito mas com uma cara de metido, pensei - Ta olhando o que com essa cara de metido? Se é tão bom como acha que é, ta fazendo o que num busão? Seu metido!!!
Mas como o melhor lugar era ao lado dele, foi lá que me sentei. Durante o percurso, no balançar do busão, fui balangando pra lá e pra cá e não deu outra, acabei cochilando, mas não de vez, fiquei pescando, toda vez que o ônibus brecava eu despertava. Em umas dessas brecadas, senti que meu corpo deu um volta de 360ºc, quando olhei para o lado, quem estava olhando pra mim - o Rapaz Bonito e Metido - eu meio que sem graça me recompus, mas muito sonolenta não dei muito atenção, quando ouço uma voz, bem lá no fundinho do meu pensamento!
- Que soninho hein! - Rapaz Bonito e Metido havia falado.
(Pausa para eu olhar para o lado, me dar contar que ele estava falando comigo, processar o que ele falou, ficar sem graça e pensar em uma resposta - 2 minutos aproximadamente depois)
Eu capotada - =) .....
Isso mesmo que entenderam, apenas sorri, não falei nada, não fui capaz de construir uma única frase descente, fiquei pensando, que tipo de cara com aquela idade, uns 25 pra lá, diria “mas que soninho hein!”. Pensei no que tinha pensado dele e porque um cara do tipo bonitão estava falando junto comigo. Nesse meio tempo que tentei na pescar mais pela vergonha de tê-lo julgado e tentando bolar uma resposta para seu primeiro comentário, quando ele solta mais uma!
Rapaz Bonito e Metido - Desculpa pela brincadeira sem graça!!!
- Essa teria sido minha chance de me redimir da primeira, mas consegui piorar a situação -
Eu capotada - Imagina, estou com bastante sono mesmo!
Antes mesmo de terminar a frase, fiquei pasma comigo, pelo dom que tenho de não ter habilidade alguma para conversar com uma pessoa que possa me interessar, mais que merda eu falei, não consegui me conformar com a minha capacidade de ser tapada!
Minutos depois, o rapaz levantou, ficou em pé por alguns instantes na minha frente de costas esperando chegar seu ponto e quando ia até a porta do ônibus, olhou para trás, sorriu e disse “Tchau!”, um tchau tão perfeito levando em consideração o conjunto: rapaz, sorriso e tchau!
Eu retribui ao tchau, com um sorriso também, mas ainda inconformada por não ter dito mais nada de útil.
Ficamos ali, um olhando para a cara do outro, até chegar o ponto dele. Ele com certeza pensando em como eu deveria ser lerda e eu confirmando esse pensamento dele.
Ele desceu alguns pontos antes de mim, fiquei ali sentada, naquele momento totalmente desperta, mas com uma cara de desapontamento comigo mesmo.
Desci no meu destino e encontrei a Janice, creio que a primeira coisa que ela reparou foi na minha cara de tonta, mas não comento nada por ser minha amiga.
Contei o caso a ela, claro ela riu da situação e fez o seguinte comentário:
Jani - Ahhh você devia ter falado alguma coisa!!!
Eu tonta - (sinceramente não respondi nada, apenas fiz aquela cara tipo, é né JENICE!!!)
Até hoje não me conformei com aquele dia, que a minha falta de habilidade em lhe dar com essas situações é totalmente desastrosa eu já sabia, mas chegar a esse ponto!
Logo posso dizer, não pesquem no busão, ao menos que já sejam casadas, noivas ou namorem, porque podem acabar perdendo a oportunidade de uma conversa por estarem capotadas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Traumas de presentes - Parte 1

Em todos os meus relacionamentos, nunca tive sorte com presentes, em nenhuma data, aniversário, dia dos namorados, enfim, data alguma. Todos eram egoístas e desatentos demais para se preocupar em agradar alguém ou sei lá não gostavam mesmo de mim. Mas pelo menos algumas histórias engraçadas sobraram desses relacionamentos.
Vou começar contando a história mais marcante dentre muitas. Era meu aniversário de 21 anos, caiu em um dia da semana e eu estava em casa, me lembro disso, pois estava de férias, as primeiras férias tiradas depois que comecei a trabalhar.
O dia estava normal, típico de aniversário, recebi algumas ligações, e-mails e etc. Como sou uma pessoa um tanto curiosa, alguns dias antes, fiquei perguntando para o namorado da época o qual seria o presente, ele dizia para não me preocupar que seria algo que gostaria e queria.
Mas como não era o primeiro aniversário ao lado dessa pessoa, não fiquei tão tranqüila assim. Porem como ele ficou dias fazendo propaganda do presente, então achei que finalmente seria algo que me surpreenderia.
Bom, neste dia, ele e seus pais foram até minha casa a noite (não me esqueço desse dia, porque até hoje lembro exatamente a sensação que tive assim que vi a embalagem do presente rs.), assim que eles chegaram observei nas mãos da mãe dele dois pacotes com a embalagem de uma loja famosa
- pausa para explicação - Quem me conhece, sabe que no quesito presente sou um tanto chata, não pelo valor, nem tamanho, mas sempre acreditei que quando se presenteie alguém, geralmente se pensa no que a pessoa gosta, algo do tipo e a embalagem muitas vezes mostra uma preocupação que a pessoa teve ao presentear, pode ser loucura, mas é assim que penso! -
Sendo assim, quando vi as embalagens logo pensei - Ele compro esse presente vindo para cá !
Aquilo naquele dia me tirou do sério com uma facilidade, que no momento não tive uma explicação por ter tipo aquela atitude, hoje diria que aquele dia me irritei não pelo presente, mas pela constante falta de descomprometimento que já acontecia há muito tempo.
Fiquei irritada, mal humorada e olha que não tinha nem aberto o presente, sinceramente estava com medo de abrir e ter um ataque de nervos na presença de todos.
Esperei eles irem embora e subi até meu quarto a fim de saber o que tinha nas embalagens, as duas eram igualzinhas, então não tive problemas para escolher qual abrir primeiro. Abri uma, era um pijama curto, branco e rosa com uma vaca se achando linda na parte de cima, pensei que deveria ter sido escolhido por sua mãe. Fui esperançosa para o segundo, MEU DEUS, outro pijama, uma camisola, listrada de lycra. Acho que nessa hora fui até o inferno e voltei. Fiquei me perguntando quando em algum momento eu em sã consciência havia pedido um PIJAMA ao meu namorado, tentei achar diversas desculpas para aquilo, mas não encontrei e não ser alimentar uma imensa raiva.
Para piorar a situação, ele me liga um tempo depois de ter chegado em sua casa, minha reação foi um das piores que já tive em toda minha vida, mesmo tentando esconder o que tinha achado do presente, mas não consegui, despejei toda minha raiva e insatisfação.
Mas pior do que o presente foi a desculpa que ele me deu para ter dado aquele presente.
Namorado - Eu tinha planejado te dar outra coisa!
Eu - E por que não deu?
Namorado - Pedi para um colega meu do trampo fazer um desenho com sua foto, mas não fico legal, depois pensei em te dar aquele creme da Natura que tinha comentado com minha mãe que queria, mas não achei (ele não sabia que a Natura era só por encomenda), ai lembrei daquele dia que fomos a C&A e você disse que precisava de uma camisola!
Eu - Quando eu disse que precisava de uma camisola, não disse que era para VOCÊ me dar a camisola de presente!
Namorado - Bla, bla, bla!!!
Eu - Bla, bla, bla!!!
No final das contas, eu me conformei com o presente, pedi desculpas pela franqueza, ele também me desculpou. Acreditei que depois desse episodio seria a ultima vez que brigaríamos por causa disso, mas não sabia da missa 1/3 do que ainda estava por vir. Ainda tinha a segunda parte dos presentes!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Jenice chumbinho!

A primeira história que vou contar é de alguém muito especial (Desculpa Jani rsrs)!
Escolhi essa para inaugurar nossas histórias, pois além de ser muito engraçada, me lembra de uma época muito querida, os anos do CEFAM.
Bom, foi a primeira vez que nos aventuramos a alugar um sitio para passar alguns dias. Marcamos de nos encontrar na escola, entre umas 15 pessoas estava ela, Janice, conhecida por mim por Jenice e por todos naquela época como Polinha.
Depois de sua mãe ter chorado porque não queria que ela fosse ao sitio, depois de termos ligado centenas de vezes em sua casa pela manhã, Jenice finalmente decidiu ir.
Eu vou resumir um pouco a Janice para quem não a conheci. Pensem em uma pessoa doce e pura de coração até mexerem com seus interesses. Aquela pessoa que quando encana com algo, não há quem a faça mudar de idéia. Fresca no bom sentido, pois gosta de tudo muito limpinho e dá maneira que deve ser, é tipo aquelas que provocam um barraco sem a intenção.
Sendo assim, quando chegamos ao sitio, alguns que já tinham ido na frente já estavam na piscina, então fomos deixar as bolsas no quarto e dar uma ajeitada na casa. Ajeitada mesmo, pois também queríamos aproveitar o sitio.
Então ajeitamos as coisas e descemos para a piscina, estavamos todos lá, menos a Janice. Quando me dei conta que ela não estava lá perguntei por ela, disseram que limpando a casa. Não acreditando muito no que ouvi, subi até a casa para conferir. Quando entrei na casa, não só a vi limpando, como também despejando água quente nas pias, ralos, pratos, todo lugar possível e imaginável.
A principio achei muito estranho, pensei em como perguntar o que ela estava fazendo de um jeito que ela não achasse que estivesse tirando uma com a cara dela, porque quem a conheça sabe que isso é muito fácil de acontecer.
Ana - Jenice vamos descer, depois eu ajudo você a limpar!
Jani - Não tem nenhum produto para limpar, não adianta mesmo esperar, por isso estou jogando água quente, pelo menos nos banheiros, tá muito sujo Ana Paula!!! ( mal sabia ela os lugares que se enfiaria anos mais tarde rs)
Ana - Ahhh por isso a água quente!!! Mas enfim, vamos descer e depois vemos isso!
Então descemos até a piscina. O dia estava quente, mas não estávamos com coragem para entrar na piscina, quando digo estávamos, apenas nós as mulheres, as poucas que foram, 4 para ser exata.
Começou a rolar aquelas brincadeiras de um jogar água no outro, jogar na piscina, essas coisas normais para a nossa idade na época. Até o momento que um infeliz (Jeferson, Pokan), pegou a pobre Janice indefesa que não sabe nadar pela cintura. Quando digo pegou pela cintura, imagine a cena, o infeliz pegou a pela cintura e grudou na cintura dele, como se pegássemos sei lá, uma escada.
Ficamos ali esperando ele dizer que era brincadeira, ela pedindo pra soltá-la, até ele soltar, na piscina! No lado mais fundo!
A imagem dela caindo na piscina me vêm a cabeça até hoje, imaginem um chumbinho indo direto para o fundo da piscina, sem desviar, se dobrar, mover. Foi como ela caiu direto para o fundo e do fundo foi retirada na mesma posição e lugar que caiu.
Ficamos ali esperando a reação dela, um escândalo ao menos, mas a pobre entro muda e saiu calada, tremendo igual vara verde. Não sabíamos se riamos ou esperávamos mais um pouco pelo escândalo.
Acho que o susto foi tão grande, que ela não soube o que fazer, ficou apenas imóvel na beira da piscina por uns 10 minutos e depois saiu e não comento nada. Também não fomos loucos de tirar sarro ou comentar na frente dela, as reações da Janice eram conhecidas como extremas na época, ou ela fazia um barraco daqueles ou ficava aos prantos, só depois de um bom tempo que lembramos desse episodio foi que a Janice achou graça.
Ainda assim, às vezes acho que se damos risadas demais desse episódio, a raiva contida daquele dia vai se manifestar rrsrs e a pequena Jenice vai se vingar de todos aqueles que estavam naquele momento!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quem disse que ser adulto é fácil???

Quase sempre namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim, como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, quanto tempo?
- Cinco anos...Mas não deu certo...acabou
- É não deu ...
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam, acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar 100% de você pra você mesmo, como cobrar 100% do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ele é malhado, mas não é sensível.
Tudo, nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia! E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate, se joga! Se não bate, mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê piti.
Se a pessoa esta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama!
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você. E vice-versa.
Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós, morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento, é tudo seu.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói! Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte!
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra! Afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom e pra namorar, mas também nem todo sexo bom é pra descartar... Nem toda pessoa que te convida pra sair é pra casar.
Nem todo beijo é pra romancear. Enfim ...
Quem disse que ser adulto é fácil???


(Arnaldo Jabor)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Minha semana gripal - parte 2

Nesta segunda - feira voltei ao trabalho depois de uma semana de repouso em casa. Mesmo sabendo que estava de atestado, fiquei receosa em como seria a volta, pois onde trabalho sou responsável por toda rotina do escritório, então, caso me ausente, são os donos que devem dar andamento.
Pois bem, cheguei na segunda e ainda não tinha ninguém, coloquei algumas coisas em ordem e pouco depois de meia hora os donos chegaram. Perguntaram se eu estava tudo bem, tudo muito normal. Até eu perceber que os filhos dos donos também tinham chegado com eles mas não haviam entrado no escritório, quando me dei conta, eles estavam na outra sala de reunião, achei estranho mas não comentei.
Minutos depois meu chefe abre a porta com o seguinte comentário:

Chefe: Ana fala para esse paranóico que você foi liberada para trabalhar?
Ana: Claro que fui, senão não estaria aqui.
Paranóico (Filho mimado do dono): É que eu fico doente só em pensar em doença!
Chefe: Vai trabalhar e para de encher o saco!!!
Ana: kkkkkkkkkkkk

Ao perceber a neura do garoto, não deu outra, não expliquei que não era a nova gripe, deixando ele assim mais desesperado. (Deixa eu explicar o porque da minha ação, este rapaz é muito folgado, típico filho de papai e não excita em me ferrar quando é para tirar o dele da reta.)
Enfim, como eu ainda estava tossindo, o desesperado dele só aumentava, fazendo com que eu gargalhasse toda vez que ele lavava as mãos ou não entrava no escritório quando eu estava.
Assim foi durante toda segunda e terça-feira.

Já na terça a tarde, quando voltei do almoço, vi que o rapaz não estava e perguntei pro meu chefe, ele me disse que o rapaz tinha ido a farmácia comprar remédio porque ele e até mesmo meu chefe estavam ficando constipados.
Apesar de achar graça no desespero do rapaz, fiquei preocupada pensando que se caso eles viessem a pegar algo, claro achariam que fui eu que passei.
Assim a contra gosto, tive que informar que havia pego apenas uma gripe viral e que não era necessário tanta preocupação por parte do rapaz.

A cara de tapado que o rapaz ficou quando meu chefe explicou, foi inesquecível rsrs!!
Não poderei mais dar risada da neura dele, mas com certeza a cara de sem graça que ele faz toda vez que me encontra agora, supera qualquer neura!! rsrs

Minha semana Gripal!!!


Nos últimos meses, a noticia mais acessada é sobre a gripe H1N1 ( Gripe A ou Gripe Suína), eu particularmente não estava muito intererada no assunto, apenas sabia quais precauções deveria ter caso houvesse algum sintoma referente a gripe.

Para quem conhece meu pai (Paulo) sabe que é a figura mais agourante ( não sei se existe esta palavra, porem não encontrei nenhuma outra para o verbo AGOURAR), pois bem, dia 17 de Julho, precisamente na sexta - feira quando estava saindo para trabalhar encontrei meu pai na volta de sua caminhada matinal. Um encontro rápido mas com o seguinte discurso:


Pai - Filha você está ouvindo os noticiários sobre a gripe?
Ana - Tô pai!!!
Pai - Fica atenta, vocês são cabeça dura, acha que nunca vão acontecer com vocês.... depois não vem reclamar!!! Lava a mão, para de tomar gelado e etc!!!
Ana - Ta pai!!!


Fui trabalhar normalmente, mas não pude deixar de perceber que durante o dia senti um certo incomodo na garganta, porem não dei atenção.

Sábado pela manhã fui ao cabeleireiro, para quem frequenta, sabe que salão tem uma fumaceira danada por conta dos secadores. Quando fui fazer a progressiva pedi para a cabeleireira deixar o ventilador perto de mim pois tenho alergia ao cheiro do produto.

Resultado sai constipada por conta do cheiro e do vento no meu rosto. Sai de lá já me sentindo mal, fui para casa e passei o resto do dia deitada.

Já tarde da noite, percebi que estava suando muito, tirei a temperada e estava próximo ao 39º, fiquei preocupada, comecei a tomar um monte de anti-gripal, porem os sintomas só pioravam.

Na manhã do dia seguinte acordei ainda com febre e já prevendo o que ouviria fui avisar meu pai.

Ana - Pai tenho que ir ao pronto-socorro, tô com febre!!!
Pai - Eu disse para você, não disse??!!!
Ana - Ta pai!!!!

Fomos ao pronto socorro do Family, o médico me examinou e disse que era penas gripe viral e falo para tomar dipirona. Ao avisar meu pai, o mesmo não se conformou e me levou em outro pronto socorro, onde o médico nem se quer levantou da cadeira para me examinar e tentou passar uma injecção de Bezetacil, a qual eu recusei.

Fui para casa, passei o domingo inteiro de molho, pior do que fruta em final de feira!!!

Acordei na segunda e ainda estava com febre, minha mãe achou melhor me levar no Hospital Emilio Ribas, hospital referência para os casos da nova gripe. Assim que cheguei, observei que todos estavam com mascaras, deram mascaras para mim e para minha mãe também e um questionário para que eu respondesse perguntas das quais poderiam identificar a gripe.

Tudo foi muito rápido, passei com o médico que me examinou, examinou novamente (foi neste momento que realmente passei a ficar tensa!!!), mas por poucos minutos, pois o médico explicou que eu estava com os mesmos sintomas da nova gripe porem não era a nova gripe ( entenderam??? porque eu não entendi na hora!!), disse que eu teria que ficar em observação em casa por uma semana pois estava enquadrada em um dos grupos de risco ( Doenças Respiratórias) e para que não houvesse nenhuma complicação o melhor era eu ficar afastada e não ter contato com muitas pessoas e que não poderia ficar sem a mascara.

Pois bem, fui embora com a mascara, intimidada com aqueles olhares "Ai meu Deus ela está infectada!!!", mas não estava ligando muito, afinal estava tão ruim que era capaz de dizer que estava infectada só para não dar maiores explicações rs!

Antes de ir para casa, passei no meu trabalho, pois sabia que se desse a notícia que fui afastada por gripe por telefone não seria levada muito a serio.

Enfim, fui para casa, passei a semana inteira literalmente podre, pois quando melhorava de algo, piorava outra coisa, mas sobrevivi sendo a gripe suína ou qualquer outra.
Até hoje não sei ao certo o diagnóstico, mas posso dizer que qualquer que seja, foi FODA!!!



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ter ou não ter namorado

Um amigo meu encaminhou este texto para mim e achei bacana compartilhar com vcs.
Beijos Fe!

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas,de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia,ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágicoou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem nãogosta de falar do próprio amor nem de ficar horase horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele;abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criançae a do amado e vai com ela a parques, fliperamas,beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz.Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmoe quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e,de repente, parecer que faz sentido.


Artur da Távola

terça-feira, 9 de junho de 2009

SONETO


Canta teu riso esplêndido sonata,
E há, no teu riso de anjos encantados,
Como que um doce tilintar de prata
E a vibração de mil cristais quebrados.

Bendito o riso assim que se desata
- Citara suave dos apaixonados,
Sonorizando os sonhos já passados,
Cantando sempre em trínula volata!

Aurora ideal dos dias meus risonhos,
Quando, úmido de beijos em ressábios
Teu riso esponta, despertando sonhos...
Ah! Num delíquio de ventura louca,
Vai-se minh'alma toda nos teus beijos,
Ri-se o meu coração na tua boca!


Augusto dos Anjos

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dicionário Feminino

É mais ou menos assim:

COISAS QUE SÓ AS MULHERES SABEM O SIGNIFICADO:

Aliança = Garantia financeira.
Amante = Homem que faz tudo aquilo que o marido nunca faz.
Amor impossível = Um pretendente pobre.
Batom = Poderosa arma feminina que deixa marcas fatais.
Bolsa = Membro essencial no funcionamento do corpo feminino.
Cansaço = Vontade de ficar sozinha.
Carteira = Principal órgão masculino.
Certeza = Quase certeza.
Confiança = Ação incompatível com os homens.
Dor de cabeça = Falta de vontade.
Extravasar = Galinhar.
Falta de atenção = Falta de presentes.
Fracasso = Perder um homem para uma mulher mais magra.
Gravidez = Investimento a longo prazo.
Minutos = Horas. Principalmente antes de sair.
Maquiagem = Realce da beleza natural e disfarce de feiúra original.
Meia calça = Camada de acabamento das pernas.
Namorado = Desculpa usada para despistar homens indesejados.
Nunca = Por enquanto não...
Pílula = Medicamento usado no momento certo e suspenso no momento oportuno.
Problemas conjugais = Ausência de orgasmo.
Satisfação = Verbete desconhecido no dicionário feminino.
Seios = Sinônimo de maçaneta, pois também abrem muitas portas.
Talvez = Sim.
Terapia de grupo = Shopping com as amigas.
Valorização = Flores no dia seguinte.

COISAS QUE SÓ UMA MULHER CONSEGUE:
* Passar a vida inteira lutando contra o próprio cabelo.
* Comprar uma blusa que não combina com mais nada, só porque o preço estava irresistível.
* Fingir naturalidade durante um exame ginecológico.
* O poder de uma calça jeans para radiografar a estrutura do corpo.
* Ter crise conjugal, crise existencial, crise de identidade, crise de nervos!
* Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, mãe do marido.
* Assistir a um vídeo tape de futebol, só para fazer companhia ao gato!
* Escutar que: 'Mulher no volante, perigo constante'; 'Homem ao lado, perigo dobrado'...
* Depilar a perna de 15 em 15 dias - com cera!
* Rasgar a meia na entrada da festa.
* Sentir-se pronta para conquistar o mundo, quando está usando um batom novo!
* Chorar no banheiro, olhando-se no espelho para ver qual o melhor ângulo.
* Achar que o seu relacionamento acabou, e depois descobrir que era tudo tensão pré-menstrual. * Nunca saber se é para dividir a conta, ou se é para ficar meiguinha.
* Ser chamada de tia por uns brotinhos bem gatinhos. * Colocar uma cinta para disfarçar a barriga.
* Ficar completamente feliz porque ele ligou.
* Dizer não, para ele insistir bastante, e aí ter que dizer sim!
* Sorrir gentilmente para o cliente enquanto uma cólica louca te rasga como se fosse uma bazuca...

SÓ AS MULHERES ENTENDEM:
10. Por que é bom ter cinco pares de sapatos pretos;
09. A diferença entre creme, marfim, e bege claro;
08. Que chorar pode ser divertido;
07. Roupas soltas;
06. Uma salada, bebida diet, e um sundae de chocolate fazem um almoço equilibrado;
05. Descobrindo um vestido de marca em oferta pode ser considerada uma experiência de vida; 04. A inexatidão de toda balança;
03. Achar o homem ideal é difícil, mas achar um bom cabeleireiro é praticamente impossível;
02. Porque um telefonema entre duas mulheres nunca dura menos que dez minutos;

E O TÓPICO NÚMERO UM QUE SÓ AS MULHERES ENTENDEM:
01. AS OUTRAS MULHERES!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Greenpeace divulgou os 10 mandamentos do sexo ecológico



1 Iluminação - Para economizar energia elétrica e deixar as mais tímidas bem à vontade, apague as luzes quando for fazer sexo.

2 Alimentação - O Greenpeace que que vocês abram mão daquele jantarzinho com frutos do mar e usem apenas azeites aromatizados.

3 Recarga - Consuma frutas afridisíacas (guaraná, framboesa, amora, etc.), orgânicas e sem perticidas.

4 Estoque - Reutilize caixas (de materiais recicláveis) para aguardar camisinhas, lubrificantes e afins.

5 Lubrificação - Vaselina, só a base de petróleo parcialmente ecológico - vale mais ir no manual, mesmo.

6 Brinquedos - Evite aqueles feitos com PVC (tóxico) e opte pelos de substâncias naturais, como látex.

7 Banho - Passe menos tempo se divertindo com a gata embaixo do chuveiro para economizar água.

8 A Cama - Coloque o confronto de vocês em segundo plano e escolha uma feita de materiais sustentáveis.

9 Erotismo - Para deixá-la relaxada, sedosa e " grudentinha", óleo de massagem, só se for orgânico.

10 Lema - Mais riporonga, impossível: " Faça amor, não faça guerra".


Fonte: Revista Vip


É compreensivo porque o greenpeace entende mais da natureza ...kkkkk

terça-feira, 2 de junho de 2009

PARA UMA MENINA COM UMA FLOR


" Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado. E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo. E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro. E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, "Minha namorada", a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois. E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa. E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor. "


Vinícius de Morais

Vou pra aí

Se você for ficar em casa
Eu vou pra aí
Se você jurar que espera
Eu vou pra aí
E a gente se juntando
Isso não vai passar
Mas se você quiser fugir
Só me diz pra onde você vai
Eu quero o teu amor sincero
Eu quero ter o teu amor espero
Eu quero o teu amor sincero
Espero eu conto com você
Eu quero o teu amor sincero
Eu quero ter o teu amor espero
Eu quero o teu amor sincero
Espero eu conto com você


Jota Quest

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Voluntáriado


Amanhã pela manhã (30/05) farei uma entrevista para trabalhar como voluntária no GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) é uma instituição sem fins lucrativos, criada para crianças e adolescentes com câncer.
Sempre desejei ajudar uma instituição, mas não apenas para visitar ou doar alimentos, brinquedos e etc, queria ajudar de uma forma que fizesse diferença na vida dessas pessoas, que um ato meu pudesse talvez alegrar por apenas algumas horas os dias dessas crianças que passam muitas vezes mais tempo em hospitais do que em seu lar. Pois bem, partindo deste desejo, elaborei um projeto de leitura que constitui na seguinte ideia: Fiz uma relação dos livros infantis bem recomendados por seus fundamentos e ensinamentos e durante cada dia de visita será escolhido um livro e abordado a história do mesmo em forma de brincadeiras e conversas das quais as próprias crianças ajudarão a construir. Depois do projeto pronto, pesquisei na internet instituições que são levadas a sério e com a ajuda de uma assistente social obtive e-mails de diversas delas. Encaminhei vários e-mails explicando sobre o projeto e para minha tristeza muitas dessas instituições apenas possibilita o trabalho voluntário durante a semana (o que ao me ver não tem muito explicação já que muitas dessas crianças passam os finais de semana internadas também), outras acredito eu, já estava com lista de espera de pessoas de condidatando para ser voluntárias. Bom, quando já estava quase sem esperanças, recebi uma resposta do GRAAC pedindo para que entrasse em contato afim de marcar uma entrevista. Assim o fiz, muito ansiosa com o fato, fiz muitas perguntas a quem atendeu-me ao telefone, parecia uma criança que realizaria um desejo (rs). Mas depois da confirmação da entrevista me bateu uma certa insegurança, perguntas como - Será que conseguiria? Será que faria bem para as crianças? Essas e outras perguntas ficaram martelando em minha cabeça até o dia de uma viagem que fiz pela empresa que trabalho. Durante o percurso (SP - Águas de Lindóia) conversei com uma Professora especializada em Psicopedagogia, que me disse a seguinte frase - "Muitas pessoas tem vontade de ajudar ao próximo mas lhes falta coragem de seguir em frente, essa é a diferença entre quem ajuda e quem não ajuda". Foi naquele instante que minhas dúvidas e medos se foram e deram lugar novamente o anseio de passar um pouco daquilo que sei fazer para melhorar a vida de outras pessoas. Sendo assim, farei a entrevista amanhã e estou pedindo muito a Deus a oportunidade de doar um pouco do meu tempo a quem realmente precisa e para quem estiver lendo este texto, peço também que ore por mim :)!


Ana Paula

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mulher histérica

Flores do Mal


Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão

Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal

Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão

Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal



Frejat

Miedo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dia Mundial do Doador de Sangue


Como doadora de sangue, achei importante deixar este post!

Dia 14 de junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. Criado em 2004 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem como objetivo homenagear e agradecer a todos os doadores que ajudam a salvar vidas diariamente. Na data comemora-se também o aniversário de Karl Landsteiner, prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos de sangue ABO.
O tema mundial para o Dia Mundial do Dador de Sangue 2009 é "doações 100 por cento voluntárias e não remuneradas de sangue e componentes sanguíneos". Este vasto tema foi concebido pela World Blood Donor Day para que todos os países disponham de sangue com qualidade cada vez melhor. Para acessar outras informações acesse
http://www.who.int/worldblooddonorday/WBDD2009-Portuguese.pdf .
Na Pró-Sangue, para comemorar a data, o doador que comparecer no posto Clínicas no domingo, entre 8 e 18 horas, poderá tirar uma foto comemorativa e receber em casa a lembrança de seu gesto solidário e altruísta.
Mais informações acesse o site www.prosangue.sp.gov.br

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Definitivo



Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade

Águas de Lindóia


Durante esta semana estarei em Águas de Lindóia em um evento. Agora estou sem inspiração para escrever sobre a cidade, mas posso deixar registrado que é muito parecida com Campos do Jordão.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Coitada da Maisa




Esse Silvio Santos não tem vergonha na cara né!!!! Fazer uma criança chorar e ainda ficar dando risada, só pra quem tem o baú cheio de dinheiro mesmo e a cabeça cheia de merda!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele !

Vinícius de Moraes

Melo do Cu kkk

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sentimentos destrutivos



As pessoas são auto-destrutivas? Elas gostam de sofrer para obter o que desejam? Faço-me essas perguntas, porque, por diversas vezes já ouvi pessoas dizendo – Talvez se você o tratasse mal, ele daria mais valor! Use assim como lhe usaram! O que se passa na cabeça dessas pessoas? Quem as fez acreditar que só podemos dá valor a alguém quando a perdemos ou machucamos as pessoas? Eu hein! Eu nunca fui assim e tenho orgulho de dizer que nunca precisei enganar meus sentimentos, fazer alguém sofrer para obter vantagem, nunca disse que sentia o que nunca senti. Posso estar errada? Posso! Mas tenho certeza que nunca obterei minha felicidade a custas do sofrimento do outro, jamais serei o que não sou para ser alguém que o outro deseja. Sou feliz assim, digo o que penso, falo o que sinto, sem mentiras, sem medos e sem mediocridade. Posso lhe dizer, não perca tempo tentando ser o que não é, no fundo você sabe que é apenas o único quem se engana, no final sempre estará só. Não seja mesquinho, quando amar, ame ao máximo, exagere, sem esperar nada em troca. Seja atencioso com todos, principalmente com as pessoas mais próximas, essas pessoas também precisam de você. Seja sincero em tudo, sempre que houver sinceridade haverá compreensão. Não minta principalmente a você mesmo, sempre será o mais prejudicado, já dizia o ditado
“A pior mentira é aquela que não queremos ver“.
Quando tiver vontade chorar, chore! Não tenha medo de parecer fraco, os mais fracos são aqueles que fingem não sofrer. Peça desculpas, mesmo que o outro não o desculpe, não espere sempre o próximo dar o primeiro passo, muitas vezes será tarde demais. Lembre-se sempre que tudo o que fazemos aqui, aqui pagamos, então não se preocupe em dar o troco a quem lhe fez mal, a vida vai se encarregará disso, sem que você suja suas mãos. O mundo sempre dá voltas, tenha atitudes que façam você sempre voltar por cima, sem se arrepender de nada. Não podemos controlar ao nosso redor, nem sempre sairemos vitoriosos mesmo que estejamos certos, muitas vezes você vai se decepcionar com quem mais ama, mas se você se mantiver firme no que acredita e principalmente ter a certeza que fez tudo que era do seu alcance, você colherá bons frutos, pois estes terão sidos plantados com verdade.


Ana Paula Viana

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Clarice Lispector

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Violet Hill - Cold Play


Was a long and dark December
From the rooftops I remember
There was snow white snow

Clearly I remember
From the windows they were watching
While we froze down below

When the future's architectured
By a carnival of idiots on show
You'd better lie low

If you love me
Won't you let me know?

Was a long and dark December
When the banks became cathedrals

And the fox became God
Priests clutched onto bibles
Hollowed out to fit their rifles

And a cross held aloft
Bury me in armour
When I'm dead and hit the ground
My nerves are poles that unfroze

And If you love me
Won't you let me know?

I don't want to be a soldier
With the captain of some sinking ship
With stow, far below

So if you love me
Why'd you let me go?

I took my love down to violet hill
There we sat in snow
All that time she was silent still
Said if you love me won't you let me know?
If you love me won't you let me know?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Longe Do Meu Lado


Se a paixão fosse realmente um bálsamo

O mundo não pareceria tão equivocado

Te dou carinho, respeito e um afago

Mas entenda, eu não estou apaixonado

A paixão já passou em minha vida

Foi até bom mas ao final deu tudo errado

E agora carrego em mim

Uma dor triste, um coração cicatrizado

E olha que tentei o meu caminho

Mas tudo agora é coisa do passado

Quero respeito e sempre ter alguém

Que me entenda e sempre fique ao meu lado

Mas não, não quero estar apaixonado.

A paixão quer sangue e corações arruinados

E saudade é só mágoa por ter sido

Feito tanto estrago

E essa escravidão e essa dor

Não quero mais

Quando acreditei que tudo era um fato consumado

Veio a foice e jogou-te longe

Longe do meu lado

Não estou mais pronto para lágrimas

Podemos ficar juntos

E vivermos o futuro, não o passado

Veja o nosso mundo

Eu também sei que dizem

Que não existe amor errado

Mas entenda, não quero estar apaixonado.


Renato Russo

Padre polonês lança Kama Sutra católico



Um padre polonês escreveu um guia prático e teológico sugerindo como casais casados podem melhorar sua vida sexual.O objetivo do padre Ksawery Knotz ao escrever o livro Sexo como Você não Conhece - para Casais Casados que Amam Deus foi acabar com as atitudes excessivamente conservadoras de muitos fiéis. O livro já está sendo chamado no país de "Kama Sutra Católico". O religioso franciscano explica que sexo no casamento não deveria ser enfadonho, e sim "apimentado, surpreendente e cheio de fantasia".O livro, que tem o apoio da Igreja Católica da Polônia, é um sucesso de vendas. A editora Sw. Pawel está preparando mais cópias depois que 5 mil foram vendidas em poucas semanas."Algumas pessoas, quando escutam falar no caráter sagrado do sexo no casamento, imaginam imediatamente que esse tipo de sexo tem que ser desprovido de alegria, brincadeiras e posições atraentes", escreveu o Knotz no livro."Cada ato - um tipo de carícia, uma posição sexual - com o objetivo de excitar é permitido e agrada a Deus. Durante a relação sexual, casais casados podem demonstrar o seu amor de todas as maneiras, (eles) podem fazer um no outro as carícias mais desejadas."Knotz acredita que o sexo é uma forma importante de marido e mulher expressarem o seu amor e ficarem mais perto de Deus."Casais casados celebram o seu sacramento, sua vida com Cristo, também durante o sexo", escreveu."Chamar o sexo de celebração do sacramento do casamento eleva sua dignidade de uma maneira excepcional. Uma declaração como esta choca pessoas que aprenderam a ver a sexualidade de uma maneira ruim. É difícil para eles entender que Deus também quer que eles tenham uma vida sexual feliz e, por isso, deu a eles este presente."O padre Knotz ressalta que o livro não diverge da visão da Igreja sobre o sexo. Ele desencoraja o uso de anticoncepcionais, dizendo que "levam um casal casado para fora da cultura católica e a um estilo de vida completamente diferente".O autor do guia sobre sexo também rejeita o argumento dos que colocam em dúvida a competência de um monge celibatário para escrever sobre sexo. Ele diz que sua experiência vem do aconselhamento a casais casados e da administração de um website que oferece conselhos sexuais há quase um ano.


E todos disseram " Amém!!! " kkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Viagem longa, destino incerto...


Este mês a consultoria onde trabalho promoverá um Colóquio (Palestra) onde muitos educadores e pensadores famosos se apresentarão. Um nome em especial me chamou atenção, Rubem Alves, pois já li muitos de seus trabahos e o admiro pelo seu feito na área da Educação, por isso corpartilho com vocês um de seus textos extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares".


Rubem Alves


Esse é o mês em que sofro mais por causa de vocês, moços. Tenho dó. Ainda nem deixaram de ser adolescentes, e já são obrigados a comprar passagens para um destino desconhecido, passagens só de ida, as de volta são difíceis, raras, há uma longa lista de espera. Alguns me contestam: afirmam saber muito bem o lugar para onde estão indo. Assim são os adolescentes: sempre têm os bolsos cheios de certezas. Só muito tarde descobrem que certezas valem menos que um tostão.Seria muito mais racional e menos doloroso que vocês fossem obrigados agora a escolher a mulher ou o marido. Hoje casamento é destino para o qual só se vende passagem de ida e volta. É muito fácil voltar ao ponto de partida e recomeçar: basta que os sentimentos e as idéias tenham mudado.Mas a viagem para a qual vocês estão comprando passagens dura cinco anos, pelo menos. E se depois de chegar lá vocês não gostarem? Nada garante...Vocês nunca estiveram lá. E se quiserem voltar? Não é como no casamento. É complicado. Leva pelo menos outros cinco anos para chegar a um outro lugar, com esse bilhete que se chama vestibular e essa ferrovia que se chama universidade. E é duro voltar atrás, começar tudo de novo. Muitos não têm coragem para isso, e passam a vida inteira num lugar que odeiam, sonhando com um outro.Em Minas, onde nasci, se diz que para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela. Os apaixonados desacreditam. Quem é acometido da febre da paixão desaprende a astúcia do pensamento, fica abobalhado, e passa a repetir as asneiras que os apaixonados têm repetido pelos séculos afora: "Ah! mãe, ele é diferente..." "Eu sei que o meu amor por ela é eterno. Sem ela eu morro..." E assim se casam, sem a paciência de comer um saco de sal. Se tivessem paciência descobririam a verdade de um outro ditado: "Por fora bela viola; por dentro pão bolorento..."Coisa muito parecida acontece com a profissão: a gente se apaixona pela bela viola, e só tarde demais, no meio do saco de sal, se dá conta do pão bolorento.O Pato Donald arranjou um emprego de porteiro, num edifício de ricos. Sentiu-se a pessoa mais importante do mundo e estufou o peito por causa do uniforme que lhe deram, cheio de botões brilhantes, fios dourados e dragonas...Acontece assim também na escolha das profissões: cada uma delas tem seus uniformes multicoloridos, seus botões brilhantes, fios dourados e dragonas. Veja, por exemplo, o fascínio do uniforme do médico. Por razões que Freud explica qualquer mãe e qualquer pai desejam ter um filho médico. Lembram-se da "Sociedade dos Poetas Mortos"? O pai do jovem ator queria, por tudo nesse mundo, que o filho fosse médico. E ele não está sozinho. O médico é uma transformação poética do herói Clint Eastwood: o pistoleiro solitário, apenas com sua coragem e o seu revólver, entra no lugar da morte, para travar batalha com ela. Como São Jorge. O médico, em suas vestes sacerdotais verdes, apenas os olhos se mostrando atrás da máscara, a mão segurando a arma, o bisturi, o sangue escorrendo do corpo do inocente, em luta solitária contra a morte. Poderá haver imagem mais bela de um herói?Todas as profissões têm seus uniformes, suas belas imagens, sua estética. Por isso nos apaixonamos e compramos o bilhete de ida... Mas a profissão não é isso. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento...Uma amiga me contou, feliz, que uma parente querida havia passado no vestibular de engenharia. "Que engenharia?", perguntei. "Civil", ela respondeu. "Por que esta escolha?" — insisti. "É que ela gosta muito de matemática". Pensei então na bela imagem do engenheiro — régua de cálculo, compasso e prumo nas mãos, em busca do ponto de apoio onde a alavanca levantaria o mundo! "Se ela tanto ama a matemática talvez tivesse feito melhor escolha estudando matemática".Engenheiro, hoje, mexe pouco com matemática. Tudo já está definido em programas de computador. O dia a dia da maioria dos engenheiros é tomar conta de peão em canteiro de obra..."Isso vale para todas as profissões. É preciso perguntar: "Como será o meu dia a dia, enquanto como o saco de sal que não se acaba nunca?"Mas há outros destinos, outros trens. Não é verdade que o único caminho bom seja o caminho universitário. Acho que poucos jovens sequer consideram tal possibilidade. É que eles se comportam como bando de maritacas: onde vai uma vão todas. Não podem suportar a idéia de ver o "bando" partindo, enquanto ele não embarca, e fica sozinho na plataforma da estação...Deixo aqui, como possibilidade não pensada, este poema de Walt Whitman, o poeta da "Sociedade dos Poetas Mortos":"Em nome de vocês...Que ao homem comum ensinema glória da rotina e das tarefasde cada dia e de todos os dias;que exaltem em cançõeso quanto a química e o exercícioda vida não são desprezíveis nunca,e o trabalho braçal de um e de todos— arar, capinar, cavar,plantar e enramar a árvore,as frutinhas, os legumes, as flores:que em tudo isso possa o homem verque está fazendo alguma coisa de verdade,e também toda mulherusar a serra e o marteloao comprido ou de través,cultivar vocações para a carpintaria,a alvenaria, a pintura,trabalhar de alfaiate, costureira,ama, hoteleiro, carregador,inventar coisas, coisas engenhosas,ajudar a lavar, cozinhar, arrumar,e não considerar desgraça algumadar uma mão a si próprio."Desejo a vocês uma boa viagem. Lembrem-se do dito do João: "A coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia..." Se, no meio da viagem, sentirem enjôo ou não gostarem dos cenários, puxem a alavanca de emergência e caiam fora. Se, depois de chegar lá, ouvirem falar de um destino mais alegre, ponham a mochila nas costas, e procurem um outro destino. Carpe Diem!

Bem feito!!!!


O britânico Daniel Hutchinson, de 8 anos, provocou um enorme prejuízo após bater a BMW X5 de seu pai, segundo reportagem do jornal inglês "The Bolton News".

O menino pegou escondido as chaves do veículo e acabou colidindo com outros três carros que estavam estacionados. "Os carros ficaram muito danificados e apenas para consertar o meu vai custar 7 mil libras (mais de R$ 20 mil)", disse Stephen Hutchinson, pai do menino. Stephen destacou ainda que "não tinha ideia do que tinha acontecido até que um vizinho disse que viu Daniel dirigindo seu carro". "Eu perguntei para o Daniel por que ele fez isso, mas ele não me disse nada. Ele está muito abalado e sabe que fez algo errado", afirmou. Um vizinho chamou a polícia após ver o acidente, mas o menino não foi preso por causa de sua idade. "Poderia ter sido muito pior, pois o Daniel não podia controlar o carro ou mesmo atingir os pedais. Estou aliviado de que ele não sofreu nenhum ferimento", disse o pai.


Bem feito ao pai desta criança e a todos os pais que deixam seus filhos pagarem o carro com facilidade, facilidade esta que não é dada a uma filha.

Conheço muitos pais que deixam seus filhos pegarem o carro, mas quando é com a filha tem medo de que algo aconteça ao veículo.

Que batam mesmo!!!!