sexta-feira, 29 de maio de 2009

Voluntáriado


Amanhã pela manhã (30/05) farei uma entrevista para trabalhar como voluntária no GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) é uma instituição sem fins lucrativos, criada para crianças e adolescentes com câncer.
Sempre desejei ajudar uma instituição, mas não apenas para visitar ou doar alimentos, brinquedos e etc, queria ajudar de uma forma que fizesse diferença na vida dessas pessoas, que um ato meu pudesse talvez alegrar por apenas algumas horas os dias dessas crianças que passam muitas vezes mais tempo em hospitais do que em seu lar. Pois bem, partindo deste desejo, elaborei um projeto de leitura que constitui na seguinte ideia: Fiz uma relação dos livros infantis bem recomendados por seus fundamentos e ensinamentos e durante cada dia de visita será escolhido um livro e abordado a história do mesmo em forma de brincadeiras e conversas das quais as próprias crianças ajudarão a construir. Depois do projeto pronto, pesquisei na internet instituições que são levadas a sério e com a ajuda de uma assistente social obtive e-mails de diversas delas. Encaminhei vários e-mails explicando sobre o projeto e para minha tristeza muitas dessas instituições apenas possibilita o trabalho voluntário durante a semana (o que ao me ver não tem muito explicação já que muitas dessas crianças passam os finais de semana internadas também), outras acredito eu, já estava com lista de espera de pessoas de condidatando para ser voluntárias. Bom, quando já estava quase sem esperanças, recebi uma resposta do GRAAC pedindo para que entrasse em contato afim de marcar uma entrevista. Assim o fiz, muito ansiosa com o fato, fiz muitas perguntas a quem atendeu-me ao telefone, parecia uma criança que realizaria um desejo (rs). Mas depois da confirmação da entrevista me bateu uma certa insegurança, perguntas como - Será que conseguiria? Será que faria bem para as crianças? Essas e outras perguntas ficaram martelando em minha cabeça até o dia de uma viagem que fiz pela empresa que trabalho. Durante o percurso (SP - Águas de Lindóia) conversei com uma Professora especializada em Psicopedagogia, que me disse a seguinte frase - "Muitas pessoas tem vontade de ajudar ao próximo mas lhes falta coragem de seguir em frente, essa é a diferença entre quem ajuda e quem não ajuda". Foi naquele instante que minhas dúvidas e medos se foram e deram lugar novamente o anseio de passar um pouco daquilo que sei fazer para melhorar a vida de outras pessoas. Sendo assim, farei a entrevista amanhã e estou pedindo muito a Deus a oportunidade de doar um pouco do meu tempo a quem realmente precisa e para quem estiver lendo este texto, peço também que ore por mim :)!


Ana Paula

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